Eu não consigo escrever sobre mim na primeira pessoa do singular. Sinto-me sempre na figura do observador, mesmo falando de mim mesma. Essa é a beleza da contradição.
Não há motivos, mas ela sempre amara muito observar, pegar os detalhes. E não seria diferente com ela mesma. E mesmo assim continuava sendo bastante crítica. Como conseguia se moldar a tantos tipos de lugares e pessoas diferentes só pra fazê-las bem? Nem ela mesma entendia. Se sentia as vezes até como uma boba, uma "boba da corte" fazendo de tudo para que seus amados se distraíssem.
Não há motivos, mas ela sempre amara muito observar, pegar os detalhes. E não seria diferente com ela mesma. E mesmo assim continuava sendo bastante crítica. Como conseguia se moldar a tantos tipos de lugares e pessoas diferentes só pra fazê-las bem? Nem ela mesma entendia. Se sentia as vezes até como uma boba, uma "boba da corte" fazendo de tudo para que seus amados se distraíssem.
E mesmo assim eu, eu e ela, não entendemos como gostava tanto de fazer isso, e nem como conseguia esconder algumas vezes como estava por dentro.