sábado, 27 de outubro de 2012


Sabe quando ás vezes estamos distraídos ou pensando um pouco na vida e ficamos a rabiscar qualquer coisa, uns desenhos num livro, umas palavras num caderno, ou simplesmente alguns riscos na areia? (...)
Uma mulher quando por amor, ou prazer, momentâneo, passageiro se viu acusada e humilhada por pessoas que se cometiam erros assim como ela. Mas quem somos nós para merecermos defesa? E então, de repente, ela encontra-se diante do verdadeiro amor e da verdadeira justiça, que não a condenou, mas a livrou da morte. E mesmo quando conseguimos ficar mais sujos do que já somos e estamos diante dele, percebemos tamanha misericórdia. O mesmo que nos constrangeu com tanto amor naquela cruz, mesmo não merecendo; o justo pelo injusto, o santo pelo pecador, que livrou-nos da morte e nos fez renascer. E, naquele dia, nenhuma pedra foi lançada.
Quem diria que um risco na areia seria o início de uma nova história de amor...

João 8

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

E como eu não lembraria? Como esquecer dessas coisas, mesmo das que não quero lembrar? Mesmo que os mundos tenham parado de se cruzar... E como decidir-se sem antes pensar e relembrar de tudo?  Antes fosse simples... Irônico e triste. Mudamos tanto que, quando nos encontrarmos e conversarmos, corremos o risco de não nos conhecermos mais e aí teríamos de nos (re)conhecermos novamente, e talvez encontremos um alguém com quem não nos identificamos mais.
Eu nem estava percebendo o quanto eu precisava falar sobre aquilo até começar essa conversa com você.