Ele: Olá de novo! Há quanto tempo, não?
Ela: Oi! Que inesperado!
Ele: Com certeza. Eu sei que conversas padrões são chatas mas... como anda a vida?
Ela: Vai bem.
Ele: Tem certeza? Onde está aquele brilho no olhar, que eu conheço e gosto tanto?
Ela: Como assim? Como você percebeu isso?
Ele: Não é a unica que para pra observar as pessoas, amiguinha.
Ela: (risos) Vai saber! Você sempre teve essas coisas mesmo, de me entender.
Ele: Então eu estava certo afinal, tem alguma coisa.
Ela: Argh, essa profissão é minha!
Ele: Desculpa, no meu caminho aprendo várias coisas.
Ela: Enfim, não é uma coisa que eu costumo dizer pra todo mundo, sabe?
Ele: Eu não sou todo mundo, sou seu amigo.
Ela: (risos) É... talvez, mas nós não nos conhecemos há muito tempo, pode deixar para outra hora?
Ele: Ah! Tá. Nós nunca nos vemos, como irá me encontrar para me contar?
Ela: Não tenho como te encontrar, o tempo te levará até mim.. mas lembre que é a VOCÊ!
Ele: (risos) Como queira, sou eu que quero que isso continue para sempre.
Ela: Mas... porque você, que viaja esse mundo todo, quer que esses laços sejam consolidados?
Ele: Ora, não valeria a pena eu viajar esse mundo todo e não levar comigo uma parte do coração das pessoas que eu conheço, da mesma forma não serviria de nada eu levar isso comigo, se eu não deixasse uma parte do meu coração.
Ela: É uma troca interessante.
Ele: Não sei se esse é o termo certo, mas é sim.
Ela: Ok, então. Nos veremos na próxima.
Ele: (risos) Palavras bonitas não fazem você mudar de ideia, não é mesmo?
Ela: Não mudam o rumo das minhas decisões no presente, mas provavelmente alteram as minhas decisões futuro.
Ele: (risos) Certo... Nos vemos por ai.
Legenda
Ele: O Viajante.
Ela: A Observadora.
Texto-diálogo tirado do Traveling Around, do meu amigo Renê Airton.
Obrigada por ter me animado com ele! Foi uma bela, hm, homenagem (?).
Personagens um tanto quanto descritivos, não acham?