Esse é apenas mais um que foi digitado, apagado, redigido,
impresso, amassado e reescrito tantas vezes que se perde as contas. Mas depois
a mente se cansa de disfarçar, os dedos param de desobedecer e então as
palavras saem. E fluem. E dizem o que há tempos tentava. E aí lê, relê, respira
fundo e sorri. Põe num envelope, escreve à mão o destinatário. E, à caminho do
correio, o faz se consumir em fogo. E jamais alguém lerá tais palavras.
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